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Casamento na Matriz de Santo Antônio de Tiradentes; dicas e procedimentos

Atualizado: 1 de jan. de 2022

Começaram os preparativos do casamento e algumas escolhas são primordiais para, então, dar continuidade às demais. Pensando nisso, sempre falamos aqui sobre o local onde acontecerá a cerimônia religiosa, tão importante para muitos casais.


Hoje vamos falar sobre a Igreja Matriz de Santo Antônio, considerada o principal templo católico de Tiradentes.

Casamento na Matriz de Santo Antônio de Tiradentes

A beleza da Matriz de Santo Antônio


São 482 quilos de ouro distribuídos por toda a parte e mais esculturas do Aleijadinho, de 1810. São “detalhes” como estes que justificam a Matriz de Santo Antônio ser denominada como um dos mais ricos exemplares do barroco brasileiro.

Voltada para a Serra de São José, a igreja é um verdadeiro cartão postal de Tiradentes. São seis altares das laterais, sendo os três mais velhos do ano de 1730. Os demais são de 1734 e 1735, e o altar principal traz a data de 1738.



Casamentos na Matriz de Santo Antônio


Para casarem-se na Matriz de Santo Antônio, os noivos precisam fazer uma solicitação junto ao escritório paroquial. Então, ao conseguirem uma autorização para casamento, serão divulgadas informações como valores, número de padrinhos, permissão para fotografias, lotação, entre outros.

História da Matriz de Santo Antônio


A Matriz de Santo Antônio é um grande exemplo de arquitetura e arte barroca e rococó.

Suas origens estão ligadas á própria fundação da cidade, o antigo Arraial Velho do Rio das Mortes. Uma primeira capela foi erguida em data incerta, tornando-se a sede da primeira freguesia da Comarca do Rio das Mortes.



Em 1710 um grupo de devotos fundou a Irmandade do Santíssimo Sacramento, e aparentemente neste mesmo ano foi criada a paróquia e foram lançados os fundamentos para uma nova e maior igreja. Em 1732 o edifício estava quase pronto, faltando apenas o piso e o forro. Nem bem se acabara quando iniciaram novas obras para uma ampliação, documentada entre 1736 e 1737 por recibos de pagamentos, mas cuja natureza é incerta.


As obras continuariam ao longo de todo o século XVIII, com o acréscimo de consistórios e sacristias nas laterais. Em 1788 foram instalados os relógios das torres, ainda em funcionamento, e em 1785 o relógio de sol em pedra-sabão diante da igreja, obra de Leandro Gonçalves Chaves, hoje um dos ícones da cidade.


No fim do século a fachada sofreu novas intervenções e entre 1807 e 1810 toda a frontaria foi substituída por um traçado rococó encomendado ao Aleijadinho. As obras foram encarregadas ao mestre-pedreiro Cláudio Pereira Viana, que acrescentou também o adro com balaustradas de pedra, concluído em torno de 1813. Na década de 1840 foram instaladas as cancelas de ferro. Um restauro geral do edifício já foi necessário em 1893, seguindo por outro em 1946 realizado pelo IPHAN, com outros reparos realizados em 1973, 1980 e 1982.



Visita à Matriz de Santo Antônio


Também há opção de visitá-la à noite: o Roteiro Narrado conta a história da igreja com jogos de luz e um texto de 16 minutos gravado pelo ator Paulo Goulart. Tal visitação acontece às sextas, 19h, e sábados e domingos, às 20h.


Às sextas-feiras, às 19h30, a artista Elisa Freixo toca composições clássicas no órgão.

Vale lembrar que esse roteiro acontece apenas quando não há casamentos, portanto, recomendamos que ligue para consultar a programação.


A Matriz de Santo Antônio fica na Rua da Câmara, esq. com R. Pe. Toledo, s/n, Centro - Tiradentes (MG).



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